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EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS APLICADAS À DENGUE
Juliana Gouvêa Mittitier

Prédio: Bloco E - Salas de aulas teóricas
Sala: E5
Data: 2016-10-21 10:30  – 10:45
Última alteração: 2016-10-07

Resumo


RESUMO: Este trabalho vem apresentar como problema propor um modelo matemático baseado em equações diferenciais de primeira ordem para descrever a evolução da dengue na cidade de Araraquara. Esta pesquisa tem como objetivo principal estudar matematicamente o curso de uma epidemia de Dengue na população humana de Araraquara considerando o número de humanos infectados no período compreendido entre o ano 2000 até o ano 2015 e, a fase epidêmica do último ano considerando o número de humanos infectados semanalmente. Em 2005, a dengue foi considerada pela OMS - Organização Mundial de Saúde - a mais importante doença viral veiculada por mosquitos devido à sua grande distribuição global; e de acordo com o Ministério da Saúde, a dengue se apresenta como um dos maiores problemas de saúde pública do mundo. Portanto, o uso de modelos matemáticos de controle da doença aumenta a proximidade entre a teoria e a prática, logo a justificativa do estudo da dengue é incontestável. Para desenvolver este trabalho a metodologia adotada é a modelagem matemática, fundamentada a partir de considerações dos fenômenos biológicos e sociais, que são transcritas sob forma de uma linguagem matemática. “Matemática e procedimentos computacionais fornecem ferramentas poderosas no estudo de problemas em biologia populacional e em ciência dos ecossistemas, fundamentando-se em hipóteses matemáticas que quantificam alguns aspectos biológicos da propagação de epidemias. Dessa forma, seus efeitos podem ser entendidos e controlados por meio de proposições de estratégias racionais. Este é o objetivo da chamada epidemiologia matemática” (ANDERSON; MAY, 1992). O estudo dessa dinâmica consiste em entender como o número de indivíduos de cada classe varia com o tempo e os modelos correspondem ao uso de sistemas de equações diferenciais ordinárias não lineares, cujas variáveis representam subpopulações ou compartimentos envolvidos na dinâmica epidemiológica. O objetivo final do projeto é a modelagem do fenômeno baseada em modelos epidemiológicos compartimentais, obedecendo o princípio de ação das massas. Como um indivíduo infectado com um sorotipo pode ser infectado por outro e não há evidências de reinfecção com o mesmo sorotipo (VERONESI, 1991), a população de humanos é dividida em suscetíveis (S), infectantes (I) e recuperados (R), sendo assim utilizaremos os modelos SIR para cada sorotipo.


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