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O QUE É O SER? ENTRE O FLUXO CONTÍNUO DE HERÁCLITO E A RÍGIDA IMOBILIDADE DE PARMÊNIDES
Maria Brenga Marques

Última alteração: 2017-11-22

Resumo


Desde o nascimento da Filosofia se coloca, já de maneira clara e muito bem desenvolvida, a questão acerca do conhecimento humano. De um lado, ele se alimenta das mais variadas informações que tocam os cinco sentidos, de outro lado ele se manifesta na forma de conceitos que tocam a razão. Como então conciliar os dois âmbitos? Os objetos de nossos sentidos são singulares, transitórios e instáveis, já os de nossa razão são universais, eternos e permanentes. A busca em fazê-los convergir que marca, em certa medida, a história da filosofia, já se encontra extremamente elaborada nas obras de Platão. Ainda antes, dois autores pré-socráticos haviam formulado os lados constitutivos da questão: enquanto Heráclito enfatiza o fluxo contínuo de todas as coisas em relação com os sentidos, Parmênides enfatiza a rigidez intrínseca ao ser de acordo com as exigências lógicas da razão. O trabalho tem como base o estudo desses dois autores no sentido de introduzir e analisar os elementos envolvidos na questão acerca do conhecimento humano.


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