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JOGO EDUCACIONAL PARA AUXILIAR NO TRATAMENTO, PREVENÇÃO E REDUÇÃO DE DISFLUÊNCIAS DA FALA OCASIONADAS PELA GAGUEIRA FUNCIONAL TEMPORÁRIA
Maycol Henrique Formenton

Última alteração: 2017-11-09

Resumo


Este artigo apresenta a proposta de um jogo educacional digital aberto para auxiliar no tratamento, prevenção e redução de possíveis causas para a perpetuação da gagueira funcional temporária, presente em crianças com idade de 3 a 5 anos. Alguns autores, apontam que a gagueira permanente pode levar o indivíduo a ter problemas de aprendizagem, incluindo no que se refere a capacidades de atenção, fala, escrita, raciocínio e habilidades matemáticas. Teorias modernas indicam que o melhor tratamento da gagueira deve acontecer na fase de aquisição da linguagem e consistem em ajudar a criança a construir um bom modelo de fala, o que pode caracterizar na desconstrução de modelo ruim em formação. Ademais, é sabido que jogos sérios e atividades lúdicas têm-se demonstrado eficientes e apresentado boa receptividade pelo público infantil, apoiando favoravelmente o processo de aprendizagem de crianças. Sendo assim, este trabalho consiste em promover experiências lúdicas de aprendizagem a partir do contato da criança com elementos sonoros e visuais presentes no jogo e a interação com objetos que compõem cenários conhecidos, que fazem parte do cotidiano de crianças nessa faixa etária. Cenários, e elementos gráficos que os compõem, introduzem, de forma gradual e processual, conhecimento de novas palavras, formas, dimensões e cores. O personagem principal do jogo, um urso humanizado, interage com a criança de forma pausada, tranquila e com falas estruturadas, com o objetivo de oferecer parâmetro de comunicação verbal fluida – sem interrupções, prolongamentos ou bloqueios. O jogo poderá ser utilizado pela criança quando estiver sozinha, mas preferencialmente sob supervisão e acompanhamento de um profissional de fonoaudiologia. O jogo encontra-se em fase de desenvolvimento e, por este motivo, não é possível apresentar os resultados. Todavia, os autores acreditam que a socialização do trabalho sendo feito é de grande contribuição para a comunidade acadêmica e científica do IFSP.

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