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EXISTEM DISCENTES NEGROS NOS CURSOS DE ARQUITETURA E URBANISMO?
Giselly Barros Rodrigues, Franciely Ferreira Cruz

Última alteração: 2020-11-17

Resumo


As desigualdades étnico-raciais, além das sociais, culturais, educacionais e territoriais são um retrato da sociedade brasileira. Estas estão fortemente presentes no sistema de ensino de base até o superior, afetando principalmente os estudantes negros que em sua maioria são pobres. No início dos anos 2000 foram implantadas políticas públicas focadas nas ações afirmativas para auxiliar no ingresso dos estudantes negros na universidades públicas, essas políticas mostram-se eficientes já que houve aumento de discentes negros, porém nos cursos considerados de maior prestígio este aumento não foi tão expressivo. Foram analisados dados dos ingressantes e/ou candidatos dos cursos de Arquitetura e Urbanismo – objeto de trabalho desta pesquisa – considerado um curso de maior prestígio, dos Institutos Federais do Brasil e da Universidade de São Paulo, concomitantemente foram realizadas pesquisas bibliográficas sobre o ingresso dos discentes negros nas universidades, políticas públicas de cotas sociais e raciais, além do desenvolvimento dos cursos de Arquitetura e Urbanismo no Brasil com foco em produzir uma narrativa explicativa para elucidar porque ainda há falta de representatividade negra discente nos cursos, apesar das políticas públicas.

 


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