Tamanho da fonte: 
Cinema e Química: do Nitrato de Celulose aos Efeitos Cinematográficos
Isabella da Silva Toschi, João Henrique Saska Romero, Rafael Lilli Fernandes

Última alteração: 2019-02-12

Resumo


O Cinema transmite a sensação de que é a própria vida que vemos na tela. A assim chamada impressão de realidade é, provavelmente, um dos alicerces de seu sucesso. O seu desenvolvimento está intrinsecamente associado à Ciência e, em particular, à Química, que faz parte da própria história do Cinema. Essa relação se faz presente desde as primeiras películas de filmes, aqueles grandes rolos dos filmes antigos, que eram constituídos pelo composto nitrato de celulose, passando até mesmo pelos efeitos especiais, como, por exemplo, o sangue artificial, balas de festim, simulação de vômito e o vidro falso. No presente trabalho foi traçado um paralelo entre a história do Cinema e da Química, enfatizando a importância de substâncias químicas, como o já citado nitrato de celulose, passando pelo desenvolvimento de efeitos cinematográficos, em especial, o sangue artificial e o vidro falso, que foram obtidos em laboratório com sucesso a partir de materiais do cotidiano e sínteses de fácil execução. Para finalizar, foi realizada uma discussão sobre os fenômenos químicos envolvidos no processo de caramelização do açúcar, bem como uma análise da Química do sangue falso.


Texto completo: PDF