Tamanho da fonte: 
PATOLOGIZAÇÃO E MEDICALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO: LEVANTAMENTO DAS CONCEPÇÕES DE PROFESSORES E GESTORES DO ENSINO FUNDAMENTAL I E II DO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE EPITÁCIO
Lais Fernandes Silva, Karla Paulino Tonus

Última alteração: 2018-10-02

Resumo


Autores retratam um crescente aumento no número de crianças medicalizadas a partir de análises de TDAH e outras circunstâncias pretensamente incumbidos pela não aprendizagem daqueles que não correspondem ao ideal de bons alunos (COLLARES, C. L.& MOYSÉS, M. A. A. 1994, 1996, COLLARES, C. L., MOYSÉS, M. A., RIBEIRO, M.C.F. (orgs), 2013).

Os mesmos autores (idem) apontam que professores e familiares buscam nos diagnósticos médicos a solução para a complexidade de alunos em aprender e se adaptar, assim, a patologização dos impasses escolares tem justificado a exclusão de alunos do sistema escolar.

É preciso questionar a patologização como justificativa para o fracasso escolar e opor a ela argumentos pedagógicos e culturais que possam ser superados a fim de que a responsabilidade pelo fracasso escolar deixe de ser uma possível condição biológica do aluno; é preciso tratar pedagogicamente as questões que são de cunho pedagógico.

Com este projeto, pretende-se realizar um levantamento sobre a concepção que professores e gestores de escolas de ensino fundamental I e II do município de Presidente Epitácio, Estado de São Paulo, apresentam sobre patologização e medicalização, bem como o conhecimento sobre alguns projetos de lei sobre o tema.


Texto completo: PDF