Última alteração: 2022-10-26
Resumo
A curva mestra de sinterização (MSC) de Su e Johnson foi originalmente elaborada a partir da suposição de um mecanismo de difusão dominante em todo o processo de sinterização. No entanto, no decorrer dos anos surgiram diversos conceitos que afirmaram a importância de parâmetros como a porosidade e o tamanho do grão na sinterização devido a influenciarem na energia de ativação e, desse modo, nas propriedades obtidas na sinterização e nas perdas no processo. Parque et ai. generalizou o conceito de MSC incluindo tanto a densificação quanto a evolução do crescimento de grãos, evidenciando a diferença entre as curvas geral e de tamanho de grão, principalmente no estágio final da sinterização. Assim, mostrando necessidades de energias de ativação diferentes entre os estágios. Com isso, essa conceituação permitiu uma maior concordância entre a predição da MSC e sua evolução na prática, levando a otimização do processo. Nessa perspectiva, objetivou-se construir a MSC com base na equação de Parque et ai em linguagem Python, no intuito da obtenção de uma maior eficiência na sinterização de forma a evitar perdas o máximo possível. Os resultados apresentaram coerência com a literatura e alcançaram o objetivo de otimização, portanto, sendo satisfatórios.